sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Novembro - " Por mês... Um autor de cada mês...!"

Novembro - José Jorge Letria

1ª Semana-  Desafio - Quem escreve assim?

OS LIVROS
Apetece chamar-lhes irmãos,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar,
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.


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Pista para a descoberta do autor....

Algumas obras existentes na Biblioteca

-Histórias do sono e do sonho.

- Viagem à flor de um mês.
- A casa da poesia.

- João Ar-Puro no país do fumo.

- Lendas da terra.

- Parabéns a você!.

- O menino que se apaixonou por uma guitarra.

- Histórias do arco-íris.

- Contos do tapete voador.

- A minha mãe.

- Viva D. Quixote.

- A ilha das palavras.

- Como por encanto.

- Zé Pimpão, o “ Acelera”.

- Avô, conta outra vez.

- Mouschi, o gato de Anne Frank.

- O pardal de espinhosa.
- Histórias do espelho da Lua.
- O homem que tinha uma árvore na cabeça.

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Vencedores  do Desafio

- Marco António Coentrão
-  Miguel Bruno  Pontes
-  Sandro Rodrigues
        Turma dos Pinguins- 4º ano




                               
                                                                           BIOGRAFIA
Nasceu em Cascais em 1951.
Estudou Direito e História mas obteve uma pós-graduação em Jornalismo Internacional e realizou também um Mestrado sobre Estudos da Paz e da Guerra nas Relações Internacionais.
Na década de 70 foi cantor de intervenção, juntamente com José Afonso, Manuel Freire, Adriano Correia de Oliveira e Francisco Fanhais.
Entre 1968 e 1981 gravou cerca de dez discos.
O seu primeiro disco em 1969 (Histórias de João Sem Esperança).
Foi jornalista desde 1970, participando nos suplementos “Juvenil” e “ A Mosca” do Diário de Lisboa e foi redactor e editor de jornais como República, Diário de Notícias, O Diário e Jornal de Letras.
Foi ainda correspondente do diário de Barcelona Tele– Express.
Foi autor de programas de rádio e de televisão, destacando-se, a esse nível, a sua participação, durante vários anos, na equipa de criadores da “Rua Sésamo”, em Portugal.
Foi um dos poucos civis que se encontravam ao corrente do levantamento militar de 25 de Abril de l974, tendo colaborado com os militares na Direcção da Emissora Nacional desde 28 de Abril desse ano. Foi responsável pela programação musical da estação oficial até meados de l975. Tem livros traduzidos em cerca de uma dezena de línguas e está representado em numerosas antologias em Portugal e no estrangeiro. A sua obra poética e para a, infância e juventude foi já objecto de duas teses de mestrado.

A sua obra literária foi distinguida, até à data...
- com dois Grandes Prémios da APE ( conto e teatro), com o Prémio Internacional Unesco ( França),
- com o Prémio Aula de Poesia de Barcelona, com o Prémio Plural (México),
- com o Prémio da Associação Paulista de Críticos de Arte (São Paulo),
- com um Prémio Gulbenkian,
- com o Grande Prémio Garrett da Secretaria de Estado da Cultural
- com o Prémio Eça de Queirós-Município de Lisboa (duas vezes),
- com o Prémio Ferreira de Castro de Literatura Infantil ( três vezes),
- com o Prémio “O Ambiente na Literatura Infantil”(três vezes),
- com o Prémio Garrett, com o Prémio José Régio de teatro e
- com o Prémio Camilo Pessanha do IPOR
- com o prémio Nuno Júdice, entre muitos outros.
Como escritor distingue-se na poesia, no conto, no teatro e, sobretudo, na literatura para a infância e juventude.

Algumas das suas obras  que gostavamos de adquirir:

 - A ÁRVORE DOS ABRAÇOS

Livros em Destaque e/ ou  trabalhados na Biblioteca:

1º ano - Histórias do tapete Voador
        2º ano - João Ar-Puro no país do fumo
              3º ano - O homem que tinha uma árvores na cabeça
                       4º ano - A ilha das palavras

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

REGUILAS NA RÁDIO

 Oiçam  amanhã  ( dia 26 de Dezembro) às  11:10 h,
 na Rádio Linear ( 104.6 )




"OS REGUILAS NA RÁDIO"


UM PROGRMA DA BIBLIOTECA ESCOLAR COM OS ALUNOS DE 4º ANO

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

SOBRE A HORTA E A COMPOSTAGEM...






quarta-feira, 18 de novembro de 2009

SEMANA EUROPEIA DE PREVENÇÃO DA REDUÇÃO DE RESIDUOS







SEMANA EUROPEIA DE PREVENÇÃO DA REDUÇÃO DE RESIDUOS

NA ESCOLA DE CAXINAS   


(DE  23 A 27 DE NOVEMBRO)


         - Assembleia de alunos do projecto: - Pensar Verde para verde Viver... ( dia 23)



           - Sessão de sensibilização com o Eng. Ponte e a Dra Daniela


                        • Alunos- para as 28 turmas em 4 sessões -  (dia 24)


                      • Comunidade Educativa ( Pais, Encarregados de Educação, Professores e Auxiliares...)- dia 26, às 21 h, no ginásio da Escola


            - Visionar o filme “ Home” - 3º e 4º anos - dias 25 , 26 e 27 na Biblioteca

 
         - Programa “ Reguilas na Rádio”- dia 26 às 11:15h na Rádio Linear 104.6


            - Reinício do projecto " A horta e a compostagem" com 7 turmas envolvidas.

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Diverte-te cuidando da ilha. Clica aqui

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

História da Maria Castanha








História da Maria Castanha






O céu estava cinzento e quase nunca aparecia o sol, mas enquanto não chovia os meninos iam brincar para o jardim.



Um jardim muito grande e bonito, com uma grade pintada de verde toda em volta, de modo que não havia perigo de os automóveis entrarem e atropelarem os meninos que corriam e brincavam à vontade, de muitas maneiras: uns andavam nos baloiços e nos escorregas, outros deitavam pão aos patos do lago, outros metiam os pés por entre as folhas secas e faziam-nas estalar – crac,crac – debaixo das botas, outros corriam de braços abertos atrás dos pombos, que se levantavam e fugiam, também de asas abertas.



Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar.



Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes.



- Como te chamas? – perguntaram-lhe.

- Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha .

- Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar?

- Quero.



Foram brincar ao jogo do apanhar.

A Maria Castanha corria mais do que todos.



- Quem me apanha? Ninguém me apanha!

- Ninguém apanha a Maria Castanha!



Ela corria tanto. Corria tanto que nem viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele.

Pimba!

O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão.

A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas.



- Ah. Minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado.

- Foi sem querer – explicaram os outros meninos.

- Eu ajudo a apanhar tudo – disse Maria Castanha, de joelhos a apanhar as castanhas caídas.



E os outros ajudaram também.

Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante.



- Onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à Maria Castanha.

- Foram à procura de emprego.

- E tu?

- Vinha à procura de amigos.

- Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos.

- Eu também sou – disse o vendedor de castanhas.



E pôs as mãos nos cabelos da Maria Castanha, que eram frisados e fofinhos como a lã dos carneirinhos novos.

Depois, disse:



- Quando os amigos se encontram é costume fazer uma festa. Vamos fazer uma festa de castanhas. Gostam de castanhas?

- Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos.

- Não sei. Nunca comi castanhas, na minha terra não há – disse Maria Castanha.

- Pois vais saber como é bom.



E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume.

Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau!



- Ai, são tiros? – assustou-se a Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde havia guerra.

- Não tenhas medo. São castanhas a estalar com o calor.



Do assador subiu um fumozinho azul-claro a cheirar bem.

E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes que o vendedor deu à Maria Castanha e aos seus amigos.



- É bom é – ria-se Maria Castanha a trincar as castanhas assadas.

- Se me queres ajudar podes comer castanhas todos os dias. Sabes fazer cartuchos de papel?



A Maria Castanha não sabia mas aprendeu.

É ela quem enrola o papel de jornal para fazer os cartuchinhos onde o vendedor mete as castanhas que vende aos fregueses à porta do jardim.



Maria Isabel Mendonça Soares, in "Contos no Jardim”.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Viver o Magusto

MAGUSTO



…Saber partilhar é Viver mais Feliz…





Vem saber mais !


A Biblioteca espera por ti…

Dia da Escola- Exposição na Biblioteca- REGRESSO AO PASSADO

Exposição na Biblioteca - Regresso ao passado